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SET
17
17 SET 2015
2ª Conferência de Política para Mulheres aprova propostas
Foto Noticia Principal Grande
A palestra de abertura foi ministrada pela presidente do Comdim, Rita de Cássia Vieira Borges
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Foi com grande adesão da comunidade que o Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres realizou na última sexta-feira, 11, a 2ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres, cujo tema principal foi “Mais direitos, participação e poder para as Mulheres”. 
O anfiteatro do CEU das Artes ficou repleto de participantes, representantes da sociedade civil, poder público, entidades e demais pessoas da comunidade que discutiram sobre diversos temas, entre eles, o enfrentamento ao racismo, sexismo e homofobia, para a construção do respeito à diversidade e as diferentes manifestações.
A palestra de abertura foi ministrada pela presidente do Comdim, Rita de Cássia Vieira Borges, que apresentou um panorama sobre as políticas públicas voltadas para as mulheres, além de abordar o tema principal das discussões. Rita de Cássia é graduada em Serviço Social e Psicologia, especialista em Violência Doméstica pela USP e mestranda em Educação Sexual pela Unesp – Araraquara. Também é professora da Funepe.
Todos os participantes da Conferência foram divididos em grupos para debate de quatro eixos temáticos, para a elaboração das propostas que foram aprovadas em plenária. Também houve a eleição dos delegados para a representação da Conferência Estadual. 

Delegados
Foram eleitos os delegados do poder público: Tatiane Aparecida da Silva (titular) e Luciana Cristina G. Manzano Matheus (suplente). Também foram eleitos cinco   representantes da Sociedade Civil: Laura Escudeiro de Moraes, Ana Maria de Brito Aires, Camila dos Anjos Ferlin, Fernanda Maria Moreira da Silva Chicarelli e Cleide Maria de Jesus. O Comdim aguarda a orientação do Conselho Estadual quanto à quantidade de delegados que serão selecionados pelo número de votos.  

Secom – PMP

Confira as propostas aprovadas na Conferência da Mulher
 
 

Eixo I - Contribuição dos Conselhos de Direitos da Mulher e dos Movimentos feministas e de Mulheres para a Efetivação da Igualdade de direitos e Oportunidades
1 – Avanços: Existência do coletivo feminista na cidade possibilitando participação dos grupos nas discussões sobre direitos da mulher.
Desafios: Realização de fóruns de discussão permanente pelo conselho.
2 – Avanços: Ativação do conselho e realização da conferência.
Desafios: Continuidade das atividades do conselho e capacitação de conselheiros e profissionais de saúde, assistência social, educação e outros para enfrentamento da violência contra a mulher. 
3 – Avanços: Efetivação da lei 10.639 para educação sobre história da África nas escolas e educação sexual e de gênero. 
Desafios: Formação de professores para capacitá-los a introduzir sexualidade e gêneros nas aulas.

Eixo II - Estruturas Institucionais e Políticas Públicas Desenvolvidas para Mulheres no Âmbito Municipal, Estadual e Federal: Avanços e Desafios
1 – Avanços: Inclusão da discussão de gênero no plano municipal da Educação de Penápolis.
Desafios: Sensibilizar o Estado para que a educação estadual insira a discussão de gênero em seu plano de ação. 
2 – Avanços: Atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher através de câmaras técnicas permitindo identificar demandas a serem incorporadas no plano municipal de políticas para as mulheres (em elaboração). 
Desafios: Implantação do serviço de acolhimento no pronto socorro, através de uma equipe multidisciplinar (assistente social, psicólogos, e outros) para o atendimento de pessoas/famílias em situação de vulnerabilidade (suicídios – tentativas e casos consumados, idosos abandonados e/ou negligenciados pelas famílias, gestantes e outros segmentos afins).
3 – Avanços: Implantação de cursos de capacitação para mulheres em profissões tradicionalmente consideradas masculinas, promovidos pelo fundo social e instituto de profissões do município.
Desafios: Implantação do centro de referência de atendimento da mulher em situação de violência, em cumprimento à Lei Maria da Penha nº 11.340/2006; artigo 35: “ A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: I – Centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar. 
4 – Desafios: Instituição em toda a rede de atendimento, da Ficha de Notificação Compulsória dos Casos de Violências, cometida contra mulheres, crianças e adolescentes e idosos, atualmente restrita aos serviços de saúde públicos ou privados, instituída através da Lei 10.778 de 2003, contribuindo, assim, para a prevenção e a erradicação das violências contra esses segmentos, dando visibilidade as demandas afins. 

Eixo III - Sistema Político com Participação das Mulheres e Igualdade
1 - Alteração da legislação nacional (coeficiente eleitoral), para obrigatoriedade/garantia de inserção de no mínimo 20% de mulheres do total de vereadores, deputados e senadores.
2- Pedir aos partidos, maior divulgação dos cargos ocupados pelas mulheres, e as pautas de discussões sobre os temas relacionados.
3- Criação/mudança da legislação que garanta a ocupação de 30% de mulheres em cargos de poder e decisão, no âmbito municipal, estadual e federal.

Eixo IV - Sistema Nacional de Políticas Para as Mulheres
1- Reservar um percentual do PIB para os financiamentos das políticas para mulheres (a serem estudadas) nas 3 esferas.
2- Vincular nas propostas da criação do sistema nacional de educação sobre questões de gênero desde a educação infantil.
3- Criação de uma coordenadoria municipal da mulher, com uma equipe especializada para a realização das ações vinculada a uma secretaria municipal (Assistência? Planejamento? Administração? Direitos Humanos?), responsável pela viabilização das políticas em defesa dos direitos das mulheres.

Secom – PMP
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