O Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Penápolis iniciou nesta semana a coleta de dados para o censo animal. Os servidores estão percorrendo as residências para o levantamento do número de cães e gatos no município. Este trabalho tem como objetivo direcionar as ações do atendimento médico veterinário do setor.
O censo percorrerá toda a cidade, com o objetivo de conhecer a quantidade exata de cães e gatos no município e a quantidade de animais já castrados. Em conjunto com o censo animal, a equipe do Serviço de Vigilância Epidemiológica fará orientações sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, febre amarela e chikungunya.
São, ao todo, 80 setores censitários. Nos primeiros dias, o levantamento foi realizado no setor censitário 01, compreendido entre as avenidas Luis Osório e Cunha Cintra e entre as ruas Ramalho Franco e 13 de maio. Segundo dados do setor, no setor 01, com cerca de 15 quadras, foram contabilizados 201 animais. Foram encontrados 147 cães, sendo 71 já castrados e 54 gatos, com 33 já castrados.
De acordo com o encarregado da Vigilância Epidemiológica, Franklin Cordeiro, a apuração dos dados servirá como um guia para as ações do setor, inclusive do Centro de Controle de Zoonoses que será inaugurado no próximo dia 29.
“A coleta de dados está sendo realizada pelos profissionais do setor, devidamente identificados. Pedimos a colaboração dos moradores em atendê-los e em fornecer devidamente as informações solicitadas. Os dados são fundamentais para que a Saúde tenha o levantamento da atual situação dos animais em Penápolis”, explicou Cordeiro.
Entre as informações solicitadas no questionário estão características físicas e ambientais do imóvel, como condições da pavimentação, se há acúmulo de extratos orgânicos no solo e se há presença de abrigo para os animais. Também são levantadas as quantidades de moradores, cães, gatos e outros animais.
“O Censo também já recolhe informações que serão úteis para o Centro de Controle de Zoonoses. Entre elas, se o morador tem interesse em castrar seus animais, se os cães e gatos são vacinados contra a raiva e se passam por atendimento médico veterinário”, exemplificou o encarregado.
Todas as informações colhidas durante o censo animal serão inseridas em um sistema da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), chamado de FlebWebLV. Uma das funções deste sistema é compilar todos os registros referentes às atividades registradas durante o manejo ambiental, inquérito canino, borrifação para combate à leishmaniose, entre outros.
Secom – PMP
