A instalação de redutores em torneiras e esguichos em mangueiras faz parte do Projeto Piloto Meta 180
O Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis) iniciou, nessa última semana, a segunda fase do Projeto Piloto Meta 180. A iniciativa tem o objetivo de prevenir futuros transtornos na cidade e conscientizar a população sobre a importância da economia de água.
A primeira fase do Projeto foi iniciada em outubro de 2014 com a aplicação de uma pesquisa que analisa os hábitos de consumo de água nos locais que fazem parte do Projeto. A meta é que os participantes selecionados atinjam o consumo médio de 180 litros diários por pessoa.
Já nessa fase, serão instalados os redutores de vazão em torneiras e esguichos nas mangueiras em 19 residências localizadas na rua Inácio Alves Penteado, no Mutirão e 10 casas na rua das Palmeiras, rua do Jequitibá e rua dos Ypês no Bairro Village.
Além das casas, a Associação Renascer da Terceira Idade e um Centro de Educação Infantil Municipal também fazem parte do projeto. O serviço de instalação e o material são custeados pelo Daep em conformidade com a Lei Municipal que instituiu o projeto.
Redução no consumo
De acordo com a diretora presidente do Daep, Sílvia Mayumi Shinkai de Oliveira, a média diária de consumo no município foi de 221 litros/habitante em 2013 e 225 litros/habitantes em 2014. A Organização das Nações Unidas (ONU) preconiza o consumo diário deve ser de 110 litros por pessoa.
“O projeto experimental será testado em dois bairros que apresentam consumo alto em relação aos demais, uma creche e uma instituição filantrópica. Se os resultados forem positivos o projeto poderá ser ampliado a outros imóveis”, destaca Sílvia.
Ainda segundo a presidente, apesar de a cidade não enfrentar problemas no abastecimento, é preciso conscientizar toda a população sobre o uso racional da água. Penápolis possui um único manancial de abastecimento público, mas ainda não sofre com a falta de água devido ao trabalho de preservação das nascentes e da mata ciliar.
“Vemos hoje a situação enfrentada por outros municípios e temos a certeza que esse recurso natural é finito. Se não usarmos a água com responsabilidade e preservamos o meio ambiente, poderemos ter problemas no futuro”, enfatiza Sílvia.
Secom – PMP