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Estudantes que apresentam dificuldades na fala, leitura e escrita passam pelo atendimento após encaminhamento dos professores

Para melhor atender os alunos da rede municipal de ensino e contribuir para o seu desenvolvimento, a Secretaria Municipal de Educação inovou mais uma vez e passou a oferecer gratuitamente, o atendimento de fonoaudiologia aos alunos que apresentam dificuldade de fala, leitura e escrita. O atendimento é feito com grupos de alunos, uma vez na semana, com a fonoaudióloga da Secretaria de Educação, Larissa Helyne Bassan.

Segundo explicou a fonoaudióloga, as crianças que apresentam na sala de aula alguma dificuldade de fala ou de leitura e escrita, passam por uma avaliação feita por ela na escola, na presença dos pais. “Se constatada a dificuldade, o aluno será atendido em grupo, de acordo com sua faixa etária e dificuldade detectada, sempre com enfoque educacional. Em casos mais sérios, as crianças são encaminhadas para o profissional da Secretaria Municipal de Saúde”, explicou a fonoaudióloga Larissa Bassan, graduada pela Unesp de Marília, com Mestrado e Doutorado em Educação na área de Linguagem e Escrita.

O atendimento de fono contempla todos os alunos da rede municipal de ensino, sem exceção, desde os bebês do berçário, até as crianças maiores do 5º Ano do Ensino Fundamental e também do Programa EJA (Educação de Jovens e Adultos).

“Com os bebês da creche, podemos identificar dificuldades de sugar a mamadeira, problemas de mastigação do alimento e até atraso na fala. Nestes casos, o acompanhamento é feito com a ajuda das educadoras e da família, que devem estimular os bebês”, explicou.

Já os alunos da Pré-Escola até o 2º Ano podem apresentar dificuldade de fala simples, como por exemplo, trocas de letras (“r” por “l”; “z” por “s”), omissão da letra “r”. E os alunos do 3º Ano 5º Ano, normalmente apresentam dificuldade de leitura e escrita, quando não conseguem relacionar o som (fala) com a escrita ou não interpretam o que leem.

“Nesses casos, os alunos são atendidos em grupo, com aulas semanais de 50 minutos, na Secretaria de Educação”, comentou a fonoaudióloga. O período de atendimento varia de acordo com a dificuldade apresentada e evolução da criança. “Dificuldade de fala simples, por exemplo, o atendimento dura de 3 a 6 meses; já a dificuldade de leitura e escrita, leva em média um ano para corrigir”, acrescentou.

Evolução

O atendimento de fono feito com as crianças, já tem apresentado excelentes resultados. De acordo com o secretário municipal de Educação, José Carlos Pansonato Alves, os professores estão satisfeitos com o aproveitamento dos alunos e sua evolução. “Conseguimos melhorar a qualidade de ensino, contribuir para o desenvolvimento do aluno. Temos recebido elogios dos professores e pais de alunos ao trabalho realizado pela fono e professora Larissa Bassan. É uma iniciativa que deu certo e pretendemos manter e ampliar”, disse o secretário, professor Zequinha.

É o que confirma o senhor Valdecir dos Santos Bezerra Lima, pai da aluna Gabrielly Bezerra Lima, 6 anos, que há um ano participa do atendimento em grupo com a fonoaudióloga da Secretaria de Educação. “Minha filha trocava as letras na hora de falar, mas agora ela está bem melhor, a evolução da Gabrielly foi de 100%. Se ela troca alguma letra, ela mesma se corrige”, contou o pai.

Valdecir Lima está bastante satisfeito com o atendimento. “Antes não tinha esse acompanhamento, por isso tenho colegas já adultos que até hoje falam errado. Mas minha filha já conseguiu corrigir essa dificuldade de fala e em breve será dispensada do atendimento. Além disso, percebi que a fono Larissa é bastante atenciosa com as crianças e ainda orienta os pais sobre como proceder em casa, indicando alguns exercícios para fazer com nossos filhos”, completou o pai Valdecir Lima.

Vale destacar que este não é um atendimento clínico individual, o atendimento é feito exclusivamente com os alunos da rede municipal de ensino, em grupos, com encontros semanais na Secretaria de Educação. A indicação dos alunos é feita pela direção da escola e com a triagem da fonoaudióloga.

Secom – PMP