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08 ABR 2016

Paciente falecida na Santa Casa estava sob investigação de gripe

Uma mulher que faleceu na madrugada de quinta-feira (07) na Santa Casa de Penápolis, estava internada para tratamento de sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave, provavelmente causada pelo vírus da gripe H1N1. A doença estava sendo investigada, e material foi colhido para realização de exame específico.
Segundo informação do médico do Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica, Samir Subhi Salous, a amostra de material para exame foi encaminhada ao Instituto Adolpho Lutz, em São Paulo, que é o laboratório oficial da Secretaria de Estado da Saúde.
“O caso segue ainda como suspeita, pois não recebemos o resultado do exame do laboratório. Embora façamos diariamente uma consulta, não nos é dada uma previsão de quando o resultado fica pronto”, informou o médico.
Trata-se do segundo caso suspeito de óbito por gripe com morador do município, aguardando resultado de exame.

Quadro
A Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis, através do Serviço de Vigilância Epidemiológica, informa sobre o quadro referente aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que pode ser causada pelo Influenza A - H1N1, assim como por outros tipos de vírus: 12 pacientes suspeitos em tratamento, aguardando o resultado; 2 óbitos aguardando resultado de exames.

Estatísticas
Segundo o médico Samir Subhi Salous, é importante ressaltar que entram na estatística, somente os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave que passaram por internação em ambiente hospitalar.
“Os dados divulgados seguem o protocolo do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Estes órgãos determinam a coleta de exames somente nos pacientes com suspeita de SRAG quando internados em ambiente hospitalar. Por isso, para fins estatísticos, são registrados somente estes casos de pacientes internados. Isso é o que determina o Ministério da Saúde, e nós acatamos”, explica o médico.
Mais uma vez, por conta de diversos questionamentos da comunidade e alegações de casos que não são divulgados, o médico Samir buscou orientação junto à Secretaria Estadual de Saúde. “Temos casos de pessoas com exames positivos para o vírus H1N1, colhidos em laboratórios particulares, mas que não desenvolveram a Síndrome Respiratória Aguda Grave e não foram hospitalizadas, e por isso, não integram os dados estatísticos. Quanto a estes casos, a Secretaria Municipal de Saúde aguarda uma determinação do Estado para incluí-los ou não nas estatísticas”, conclui.

Secom - PMP

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