Neste período de festas de final de ano, a população deve ter percebido o aumento de crianças e adolescentes que ficam nos semáforos da cidade pedindo “Boas Festas”. Porém, a Sedes – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social orienta a comunidade a não dar dinheiro para essas crianças e adolescentes, pois aumenta sua permanência no trânsito e os riscos de sofrer acidentes.
Segundo o que foi apurado pela Sedes, nesse período do ano, as crianças e adolescentes que pedem dinheiro no trânsito não estão em situação de rua. “Identificamos que essas crianças pedem ‘boas festas’ nos semáforos por se tratar de uma questão cultural, e portanto, não estão em situação de vulnerabilidade social. Por isso é importante não dar esmolas a elas, não estimular esse tipo de prática, pois podem sofrer graves acidentes”, explicou.
Sendo assim, a Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio da Proteção Social Especial, realizou uma reunião no último dia 23, para discussão e alinhamento das ações referente às crianças e adolescentes que se encontram pedindo nos semáforos. A reunião contou com a participação do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Creas Valdemar Ferreira e do Moveca – Movimento Vestindo a Camisa, que é a Organização Social parceira responsável por gerir o Serviço de Abordagem Social.
O secretário de Desenvolvimento Social, Pedro Sanchez, ressalta que ações estratégicas de abordagem, orientação e prevenção com crianças nos semáforos acontecem durante todo o ano, mas que no mês de dezembro tem aumentado devido ao período de festas.
Ele explica que é feita a abordagem dessas crianças e adolescentes e caso seja identificada a situação de rua ou vulnerabilidade social, o Creas e o Conselho Tutelar são contatados para tomarem as providências necessárias de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
“Caso não sejam crianças em situação de rua, mas que estão no semáforo para pedir ‘boas festas’, nós entramos em contato com os pais, familiares ou responsável e fazemos as orientações necessárias, inclusive sobre os perigos dessa ação no trânsito”, comentou Pedro Sanchez.
Vale lembrar que o Serviço de Abordagem Social em Penápolis é gerido pelo Moveca, portanto, não é atribuição do Conselho Tutelar.
Secom – PMP