Em apenas 16 minutos de chuva, pluviômetro do Daep registrou 41 milímetros de água em Penápolis
Com a grande quantidade de chuva que caiu sobre Penápolis na tarde de quinta-feira, 21, alguns pontos da cidade ficaram alagados. O volume de água das enxurradas cobriu totalmente o asfalto, chegando a invadir alumas residências e estabelecimentos do centro comercial.
Os pontos mais críticos de alagamento detectados foram nas proximidades do Terminal Rodoviário, na Avenida João Antônio de Castilho e os Córregos Maria Chica e Santa Leonor que não suportaram o volume de água e transbordaram, invadindo as ruas.
O volume de água que caiu em Penápolis na quinta-feira foi muito grande. O pluviômetro do Daep chegou a registrar 41 milímetros de água em apenas 16 minutos de chuva. Essa quantidade é considerada normal para um dia todo de chuva, mas foi atingida em apenas 16 minutos.
Logo no início da manhã de sexta-feira, 22, os funcionários da Secretaria de Obras e Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis) trabalhavam para atender de forma emergencial os pontos mais afetados com as chuvas. “Executamos os serviços emergenciais, como a retirada da lama e lavagem das calçadas e ruas, sinalização dos locais onde surgiram buracos, recuperação do asfalto, atendimento aos moradores da zona rural, dentre outros trabalhos”, comentou o secretário de Obras, Reinaldo Munhoz Morás.
De acordo com o prefeito Célio de Oliveira, o alagamento de alguns pontos da cidade é um problema crônico que se arrasta há vários anos, em decorrência da pavimentação de novos bairros que ficam na parte superior do Córrego Maria Chica. Atualmente a prefeitura executa serviços de recuperação da galeria localizada na Rua João Antônio de Castilho, no cruzamento com a linha férrea; entretanto, são obras que visam amenizar a situação de alagamento, mas não resolve o problema por completo.
Galeria
Para o prefeito Célio de Oliveira, a solução é fazer uma galeria de águas pluviais próximo ao bairro Cidade Jardim, para conter o volume de água que devido à lei da gravidade, desde com muita força dos Residenciais Jardim do Lago e Cidade Jardim, invadindo os bairros da parte baixa, alagando a região próxima ao Terminal Rodoviário e transbordando o Córrego Maria Chica.
“Porém, para fazer essa galeria é necessário um investimento de R$ 3 milhões, que a Prefeitura não possui, sendo preciso conquistar recursos externos. Por isso, estamos agilizando convênios com o Governo de Estado e Governo Federal para conseguir o valor necessário para a obra e acabar de uma vez com esse problema de alagamento na cidade”, afirmou o prefeito.
Com relação ao Córrego Santa Leonor, o prefeito informou que será efetuado a desassoreamento do mesmo, como medida emergencial, para que consiga fazer a contenção de água das chuvas.
O secretário de Obras, Reinaldo Morás, explicou que o asfaltamento na margem da Rodovia Arnaldo Covolan fez com que aumentasse o volume de água que corre para o córrego Santa Leonor em dias de chuva, e acaba transbordando o lago e invadindo a avenida.
Vale lembrar que em 80 dias de governo, a Administração Municipal tenta na medida do possível, minimizar os efeitos da chuva, porém, as grandes obras são muito caras e precisam de recursos externos para serem executadas.
Para atendimento emergencial de danos causados pelas chuvas, a Secretaria de Obras coloca à disposição da comunidade os telefones (18) 3652.6118 e 3652.1094.
Secom – PMP