Devido à grande velocidade de propagação e transmissão de informação, principalmente nas redes sociais, as chamadas fake news, ou notícias falsas, têm se alastrado em progressão assustadora, gerando desinformação e interferindo negativamente em vários setores da sociedade, como política, saúde, segurança, educação entre outras áreas.
Sendo assim, com o objetivo de orientar as pessoas sobre o que são as fake news e o dano causado por elas, a Prefeitura de Penápolis, por meio da Comissão de Compliance e Transparência lançou a “Cartilha contra Fake News”. O material está disponível para consulta e download gratuito no site oficial da prefeitura (www.penapolis.sp.go.vbr), no menu “Arquivos Úteis”.
Durante todo o mês de setembro, a Secretaria Municipal de Comunicação também realizou uma Campanha de Combate à Fake News, com divulgação nos jornais locais, site e redes sociais da prefeitura.
De acordo com o coordenador da Comissão de Compliance e organizador da Cartilha, Pedro Paulo Fernandes Silva, o material aborda os principais pontos sobre as fake news. “A cartilha possui diversos tópicos explicativos como por exemplo, o que são fake news, como elas se caracterizam, como fazer para combater as fake news”, comentou Pedro Fernandes.
Crime
Ele ainda ressaltou que fake news é crime e pode até causar a morte. Além de provocar pânico ou tumulto, as Fake News também podem configurar crimes contra a honra, como por exemplo, calúnia, difamação e injúria. “Quando um indivíduo cria ou compartilha uma Fake News, pode estar cometendo crime e poderá ser condenado ao pagamento de indenização às pessoas que foram prejudicadas com aquela mentira. Quem
compartilha também é partícipe”, ressalta o organizador da cartilha.
Combate
A maneira mais efetiva de diminuir os impactos das fake news é compartilhando apenas aquilo que tem certeza de que é verdade. O ideal é duvidar sempre e procurar informações em outros veículos, especialmente nos conhecidos como grande mídia.
No Brasil, existem agências especializadas em checar a veracidade de notícias suspeitas e de boatos, as chamadas fact-checking, como por exemplo: Agência Lupa, Aos Fatos, Truco, UOL Confere, Boatos.org, E-farsas, entre outras. Alguns grandes portais de notícias também criaram setores para checagem de informações.
“É preciso ter mais responsabilidade ao compartilhar conteúdos. Na dúvida, não compartilhe!”, concluiu Pedro Fernandes.
Secom – PMP