A Secretaria Municipal de Educação tem promovido diversas ações de formação para educadores, professores e demais profissionais das escolas. Dentre os temas mais solicitados por esses profissionais, está a questão das crianças com TEA – Transtorno do Espectro Autista na escola, já que nos últimos tempos, houve um aumento de alunos com o diagnóstico de autismo.
Dessa forma, os psicólogos do Núcleo Multidisciplinar, Paula Arantes Rodrigues Lima e Yuri Barbosa Colevati, realizam uma série de formação continuada com o tema “Autismo na Educação”, voltada para todos os profissionais que atuam nas escolas municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
A capacitação é direcionada para os educadores, professores, coordenadores, diretores e também para os demais profissionais das escolas, como merendeiras, monitores, auxiliares de serviços gerais, dentre outros.
“Todo profissional que trabalha nas escolas, ou seja, tem contato com as crianças, terá a oportunidade de fazer essa capacitação para que assim, consiga compreender um pouco mais sobre o autismo, como lidar com as crianças autistas e principalmente como é feita a inclusão e adaptação da criança no ambiente escolar”, explicou o psicólogo Yuri Colevati.
Neste primeiro semestre, a formação é realizada em diversas datas, contemplando todos os profissionais da Educação Infantil (creches e Pré-Escolas) que foram divididos em grupos. No próximo semestre, será a vez dos profissionais do Ensino Fundamental.
Estímulos
A psicóloga Paula Arantes explica que é possível identificar o autismo em crianças até mesmo antes de completar um ano de idade, observando o seu comportamento. “Quanto mais cedo for identificada a criança com TEA, mais cedo inicia o seu processo de estimulação, o que trará mais vantagem para seu desenvolvimento”, comentou.
Durante a capacitação, os profissionais são orientados sobre como identificar os sinais de autismo nas crianças por meio de seu comportamento e como lidar com essas crianças para sua real inclusão no ambiente escolar.
“Além disso, as professoras e educadoras trazem suas vivências, as dificuldade que encontram no dia a dia na escola. E diante do que elas trazem, nós procuramos orientar como elas devem proceder em determinadas situações que envolvem as crianças autistas”, acrescentou a psicóloga.
Demanda
Segundo informou a secretária municipal de Educação, Neira Maria Pereira Pinheiro, nos últimos tempos, houve um aumento significativo de crianças autistas na rede municipal de ensino, seja com sintomas mais sutis ou grau mais severo do autismo.
“Por isso é importante que nossos profissionais participem dessa capacitação, entendam o que é o TEA, saibam identificar os sinais das crianças para encaminhar ao profissional especialista que fará o diagnóstico e principalmente, saibam como acolher, estimular e contribuir para o desenvolvimento integral do aluno”, concluiu a secretária.
Secom – PMP
