Em celebração ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, a Escola Municipal de Ensino Fundamental – Emef “Profª Harume Kubota da Silva” realizou no último dia 28 de novembro o Sarau da Cultura Afro-Brasileira, como forma de valorização da cultura dos nossos ancestrais africanos.
A quadra poliesportiva da escola virou palco para as apresentações dos alunos, com uma plateia repleta de familiares e toda comunidade escolar que prestigiou o evento que ainda marcou o encerramento das atividades das oficinas do contraturno de 2025. Uma tarde prazerosa e cultural, um encontro dedicado à arte e a celebração das diversas vozes que formam o Brasil.
Para a diretora da escola, a professora Maisa da Silva Gomes de Oliveira, a realização do Sarau da Cultura Afro-Brasileira foi uma forma de honrar a memória daqueles que vieram antes, fortalecer a nossa identidade e abrir espaço para novos sonhos. “Por meio desse evento, também fizemos um convite à reflexão sobre identidade, resistência, pertencimento, respeito e beleza negra”, completou.
Apresentações
O Sarau da Emef Harume Kubota contou com um total de 11 apresentações artísticas, com muita música, dança e poesia, encantando o público presente. A primeira atração foi o jogral “Judô com capoeira”, com os alunos do 2º ano B, sob a coordenação do professor José. Na sequência teve a leitura do poema “Dara, criança bonita”, com os alunos Alice, Davi Miguel, Breno, Rafael e Gabriel, do 1º ano B.
Os alunos do 5º ano B, acompanhados do professor Rogério, apresentaram a “Roda de Jongo”, do Grupo cachoeira, uma dança tradicional que tem suas raízes na cultura afro-brasileira, envolvendo música, canto e movimento. O poema “Diversidade” foi declamado pelo aluno Matheus Curpiniani, do 3º ano A.
Já os alunos do 4º ano A e 5º ano A apresentaram o jogral “Pelé e Dandara”; e na sequência, a música “Racismo e Preconceito”, ensaiados pelas professoras Aline e Gleisla. Depois foi a vez da leitura do poema “Menina Empoderada”, feita pela aluna Eloá, do 2º ano A.
Os alunos do 4º ano B apresentaram a música “Olelê, Molibá, Macassi”, sob a coordenação das professoras Viviane e Gleisla; e em seguida foi a vez da aluna Lorena Lázari, do 3º ano A, declamar o poema “Minhas origens”.
Maculelê
Os alunos do 3º ano B agitaram a plateia com a apresentação “Maculelê”, uma dança tradicional brasileira que tem suas raízes na cultura afro-indígena-brasileira. Ensaiadas pelas professoras Ana Paula, Gleisla e Raquel, as crianças mostraram que essa dança pode ser praticada por pessoas de todas as idades e habilidades, independentemente de crenças religiosas.
Houve ainda a leitura do poema “Ubuntu”, feita pela aluna Isabela Moraes, do 2º ano A. E para encerrar as atrações, os alunos do 1º ano A, orientados pela professora Ana Paula, fizeram a apresentação da música “Boneca Abayomi”, uma boneca de pano artesanal, cuja criação é atribuída às mães escravizadas, para confortar seus filhos, especialmente dentro dos navios negreiros.
Lei federal
Vale lembrar que a Lei nº 11.645 de 2008 tornou obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira e indígena em todas as escolas do país, enfatizando a contribuição desses grupos para a formação da sociedade brasileira.
A Secretaria Municipal de Educação parabeniza a Emef “Profª Harume Kubota da Silva” pela realização do Sarau da Cultura Afro-Brasileira. Por sua vez, a direção da escola agradece toda equipe escolar pelo compromisso nos ensaios, decoração, trabalhos em sala de aula, reflexões sobre o tema e, sobretudo, agradece a todos os alunos e familiares pela participação que tanto contribuiu para que o evento fosse coroado de êxito, beleza e representatividade.
Secom – PMP









