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ABR
06
06 ABR 2014
Cuca Legal: Sessões de cinema auxiliam pacientes em tratamento mental
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Um projeto bastante interessante realizado em Penápolis tem contribuído para a evolução dos pacientes que necessitam de tratamento metal. Trata-se do projeto “Cuca Legal Cultural”, que oferece sessões de cinema gratuitas aos pacientes internados no HE - Hospital Espírita “João Marchese” e àqueles atendidos pelo CAPS – Centro de Atenção Psicossocial da Unisam (Unidade Integrada de Saúde Mental).

A iniciativa partiu da proprietária do Cine Teatro Lúmine, Mariá Aparecida Marins Bastos, que procurou a direção do HE para oferecer sessões gratuitas de cinema aos pacientes. A ideia foi muito elogiada pelos profissionais do hospital, que ainda sugeriram que o mesmo projeto incluísse os pacientes atendidos pelo CAPS, o que foi imediatamente aceito pela proprietária do cinema.

O projeto Cuca Legal Cultural é realizado desde 2009, sendo que uma vez na semana, os pacientes do HE e CAPS são levados ao cinema para assistir filmes, especialmente escolhidos para eles. A Secretaria Municipal de Educação também é parceira no projeto, oferecendo o transporte dos pacientes do HE até o cinema.

“Nessa semana, por exemplo, o lançamento foi o filme Rio 2; e eles puderam assistir esse sucesso de bilheteria no Brasil que está em cartaz no Cine Lúmine”, disse Mariá Bastos. Porém, quando o filme em cartaz não é indicado para eles, a terapeuta ocupacional Mariana dos Reis Sampaio Pereira, que atua junto aos pacientes do HE e CAPS, escolhe outro filme mais adequado, com temática atual e que desperte o sentimento de carinho, amizade, amor, companheirismo.

 

Evolução

De acordo com o terapeuta ocupacional, Mariana Sampaio, é possível notar grande evolução dos pacientes com doença mental que prestigiam as sessões de cinema. “Podemos apontar o progresso de raciocínio e memória quando eles contam para outras pessoas a história do filme; o desenvolvimento da tolerância, quando conseguem ficar sentados na poltrona do cinema por mais de uma hora; o nível de atenção e concentração também aumentou após as sessões”, comentou Mariana.

A proprietária do cinema, Mariá Bastos, diz se sentir realizada com esse projeto, pois consegue perceber a transformação e evolução dos pacientes ao longo desses cinco anos. “No começo, muitos não queriam ficar na sala, mas agora, eles não querem ir embora, batem palmas quando acaba o filme e pedem para assistir outra vez”, disse.

Ela é o técnico em projeção e imagem do cinema, Fabiano Mendes, falaram sobre a forma carinhosa que são tratados pelos pacientes. “É muito gratificante receber o carinho deles, isso nos motiva. Nós aprendemos muito com os eles”, afirmaram.

 

Cultura

Para a Terapeuta Ocupacional, além de todos esses benefícios, o projeto Cuca Legal também oferece uma atividade cultural, transmitindo conhecimento e lazer. “Vale destacar que ações como essa ajudam na ressocialização dos pacientes”, ressaltou Mariana Sampaio.

“E é isso que queremos. Dar oportunidade para que essas pessoas se sintam parte da sociedade. Através de sessões de cinema, conseguimos diminuir as diferenças, pois os pacientes mentais também podem fazer muitas coisas. Essa é minha contribuição para uma sociedade mais justa e menos preconceituosa”, disse a proprietária do cinema, Mariá Bastos.

De acordo com o terapeuta ocupacional, Mariana Sampaio, é muito importante que os pacientes tenham esse vínculo com a arte e a cultura, especialmente o cinema. “O Hospital Espírita é referência para 40 municípios da região e o CAPS atende pacientes de sete cidades da micro-região, sendo que algumas delas nem tem um cinema para a população. Por esse motivo, o projeto Cuca Legal proporciona essa oportunidade única para muito deles, um momento de encantamento”, finalizou.

 

Secom – PMP

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