Durante esta semana, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Serviço de Vigilância Sanitária, realiza uma campanha de conscientização e regulação sobre a ilegalidade da capina química no perímetro urbano. A utilização do popularmente conhecido como mata mato é proibida, pois traz inúmeros riscos à saúde.
Entre as ações de conscientização, serão feitas panfletagem no centro da cidade, veiculação de material informativo na imprensa, orientação dos servidores públicos nas repartições e dos comerciantes de defensivos e agrotóxicos.
A capina química é a remoção de plantas invasoras ou daninhas por meio do uso de herbicidas e agrotóxicos. Esse tipo de capina não é permitido dentro da cidade. Um dos motivos da proibição é a impossibilidade de isolamento das áreas urbanas, provocando riscos de contaminação do solo e da água.
De acordo com o chefe do Serviço de Vigilância Sanitária, o médico veterinário Vlademir Marangoni Filho, os danos ao meio ambiente são irreparáveis, causando contaminação do solo, de animais, da água, afetando assim todo o ecossistema.
“Nos locais públicos, onde circula a maior parte da população, a capina química quando é praticada pode causar sérios problemas de saúde aos doentes crônicos, idosos, crianças e gestantes”, alerta Marangoni.
Ainda segundo Marangoni, o objetivo principal desse trabalho educativo é combater o uso dos herbicidas/agrotóxicos no perímetro urbano, além de conscientizar a população dos riscos da prática.
“Temos que e evitar que haja contaminação das fontes de recursos vitais, incluindo alimentos, solos, água, leite materno e ar. A venda desses produtos agrotóxicos é ilegal, pois, não há nenhum produto agrotóxico registrado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para ser usado na área urbana”, conclui.
Secom – PMP