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31 OUT 2012

Vigilância orienta sobre focos de dengue em cemitérios

Com a chegada do Dia de Finados e consequentemente, o aumento de visitas aos cemitérios da cidade, a Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis, através do Serviço de Vigilância Epidemiológica orienta a população sobre os cuidados com vasos e enfeites plásticos depositados nos jazigos.

As pessoas que forem até os cemitérios prestar homenagens aos seus entes queridos, não devem depositar vasos de flores naturais embalados. As embalagens plásticas devem ser retiradas dos vasos, já que podem acumular água parada e tornarem-se criadouros do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue.

Agentes de saneamento estarão à disposição da comunidade nos cemitérios municipais para as informações técnicas necessárias e panfletagem.

O Chefe do Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária, o médico veterinário Vlademir Marangoni Filho, também orienta que no caso de vasos fixos é solicitado para que as pessoas depositem apenas flores artificiais e acrescente neles, areia lavada até a borda superior e que ainda providenciem furos no fundo dos recipientes para escoamento de água que por ventura se acumular no mesmo.

“Os recipientes utilizados nas homenagens acabam tornando-se um grande problema de saúde pública, acumulando água parada e criando o mosquito da dengue. Com esses cuidados básicos, todos podemos prestar as homenagens no Dia de Finados, sem problemas de focos do mosquito transmissor pelos cemitérios”, esclarece Vlademir Marangoni.

De acordo com ele, a equipe de controle de vetores da Vigilância Epidemiológica tem intensificado nos últimos anos os trabalhos preventivos junto às floriculturas e marmorarias para adequação dos produtos comercializados, visando a eliminação de criadouros do mosquito da dengue nos cemitérios da cidade.

Casos de dengue

Em 2012, Penápolis apresentou até o dia 29 de outubro, um total de 235 notificações de casos de dengue, porém, foram diagnosticados 62 casos positivos da doença. “A investigação realizada pela equipe da Vigilância Epidemiológica caracterizou como sendo todos casos autóctones, ou seja, a infecção contraída aconteceu no próprio município.

Secom – PMP

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